Lula debocha das vítimas da violência e se exime de qualquer responsabilidade.

A declaração do presidente sobre a questão da redução da maior idade penal é praticamente uma declaração de que não vai fazer nada porque não é possível fazer nada. Realmente. Para um incompetente, um inepto como ele é realmente impossível fazer alguma coisa. Enquanto isso a violência praticada por menores cresce drasticamente sob a proteção do Estatuto do Menor.

O presidente alega que para se punir os menores é necessário que se puna os governos dos últimos 25 anos que nada fizeram pelos menores. Mais uma vez esse papo furado de se justificar as barbáries cometidas por esses monstros criados pelo Estatuto do Menor. É bom lembrar que nesses vinte e cinco anos o Brasil foi governado também por alguns dos atuais aliados desse inútil que atualmente ocupa a Presidência da República. Será que ele também está incluído nesta análise?

Talvez se essa barbaridade tivesse ocorrido alguns anos antes e a vítima tivesse sido um cidadão chamado Fábio Luis (vulgarmente conhecido como Lulinha, aquele mesmo que recebeu um belo presente de uma empresa de telecomunicação) o presidente tivesse uma visão diferente da que tem atualmente. E talvez também os cofres públicos estivessem sofrido menos.

A segunda parte da declaração do Presidente da República é uma afronta, um escárnio a família de João Hélio e de outras vítimas das monstruosidades cometidas por esse delinqüentes juvenis. É mais ou menos o seguinte: vamos reduzir a maioridade penal até o feto. É como se dissesse que as famílias das vítimas não merecessem que a legislação para punir esses criminosos fosse alterada, aumentando as penalidades previstas.

Evidente que não acredito que apenas a redução da maioridade penal resolva todos os problemas da criminalidade no Brasil. São necessárias uma série de medidas, que além do enrijecimento das leis abranjam também a educação e as condições de vida de boa parte da população brasileira. Mas uma boa medida é começar punindo, seriamente, esses jovens bandidos.

Nenhum país realmente sério protege tanto esses monstros como o Brasil.